segunda-feira, 30 de novembro de 2009

ESPECIAL QUALIDADE DE VIDA: Condomínios de Alto Nível




POR ANA MUNIZ

Condomínios de alto nível “descobrem” a região

Ao longo das estradas que ligam São Paulo a duas das principais capitais
do país — Rio de Janeiro e Belo Horizonte — começam a pipocar empreendimentos imobiliários de nível.

Morar bem, com segurança, a tranqüilidade do campo e as facilidades da cidade, não é mais exclusividade dos sofisticados condomínios da capital ou de Campos do Jordão, agora existem também boas opções em municípios como Santa Isabel, Arujá, Jacareí, São José dos Campos e Atibaia.
Em meio à Mata Atlântica, o Reserva Ibirapitanga é um exemplo disso. O loteamento dedicado aos apaixonados pela natureza tem mais de 5 milhões de m² com trilhas e cachoeiras, na Serra da Mantiqueira, entre os municípios Santa Isabel e Arujá. O projeto consumiu mais de oito anos de trabalho junto aos órgãos de controle do meio ambiente para ser regulamentado. Hoje, é um dos primeiros a fazer parte da Reserva Particular de Proteção Natural (RPPN), que permite a comercialização de terreno aliada à preservação do meio ambiente. O resultado é um residencial com mais de 4 milhões de m² de área de mata atlântica reservada.
O restante foi distribuído em 853 lotes, de 800 a 1 500 m². “Esse tipo de ocupação é inteligente, já que preserva a fauna e a flora locais e ainda impede a invasão desordenada”, explica o diretor-geral da Scopel, Eduardo Scopel. O Ibirapitanga —nome indígena do pau-brasil — inclui ainda um clube particular com ciclovia, centros de conveniência e hípico, campo de futebol e quadras poliesportivas e de tênis.
Outro residencial em completa harmonia com a natureza é o Aruã, em Mogi das Cruzes, pertinho da Rodovia Ayrton Senna. Ele possui 3,99 milhões de m² e mais de 1 milhão de m² de área verde preservada. No bairro planejado, com 5 mil terrenos, destes 3 200 já vendidos, vivem quase 2 mil famílias. Os moradores dispõem de trilhas ecológicas pela mata e um clube com toda estrutura, além de uma excelente escola, uma filial do tradicional colégio paulistano Pueri Domus. Em breve, ganhará ainda um centro de compras, o Aruã Boulevard.
Em São José dos Campos, a novidade é o residencial AlphaVille São José, que será inaugurado em 2 008 dentro do mesmo conceito do pioneiro, instalado em Santana de Parnaíba. O megaempreendimento, com um total de 3,3 milhões de m², será aberto em fases. A primeira, com 1,3 milhão de m², terá 571 lotes, entre residenciais e comerciais, com parque, praças e clube privativo com piscinas, quadras de tênis e poliesportivas e campo de futebol, entre outros itens de lazer. Só de área verde serão 495 mil m². “A população do Vale do Paraíba tem renda, quer qualidade de vida e já deixou claro que existe uma demanda por um empreendimento como este por aqui”, explica o diretor da Rossi, Marcelo Dadian.
Em Jacareí, a antiga Fazenda Xavier, famosa desde o início do século passado pela produção de café, vai dar lugar ao Condomínio das Palmeiras, com 206 casas. Mas a sede da fazenda, de taipa, será preservada e vai abrigar o club house, que terá salões de festas e de jogos, fitness room, varanda com vista para o jardim e piscinas, entre outras amenities. “Hoje, os empreendimentos que oferecem opções de lazer, área verde e segurança acabam conquistando um público que busca qualidade de vida sem sair de casa”, termina Dadian.
Na Rodovia Fernão Dias, o destaque é a Quinta da Baroneza, em Bragança Paulista. Localizado na antiga Fazenda Baroneza será um sofisticado loteamento, com terrenos a partir de 3 mil m², que ocupará uma área total de 10 milhões de m², em meio a mais de 20 nascentes e matas preservadas. Entre as áreas de lazer, o principal destaque é o campo de golfe, assinado por Dan Blan kenship, responsável pelo design de diversos campos em todo o mundo. No Brasil, ele criou os campos do Hotel Transamérica Comandatuba e do Club Med, de Trancoso. O Quinta terá ainda centro hípico, quadras de tênis, futebol society e areia, sala de ginástica, sauna, piscinas de adulto e criança, ciclovias, pistas para caminhadas e trilhas demarcadas em meio à mata para cavalgar.

ESPECIAL QUALIDADE DE VIDA: Fazendas e Condomínios de Luxo




POR ANA MUNIZ

No interior de São Paulo, propriedades que em outros tempos simbolizaram o poder e a opulência da região vêm mudando de perfil e se transformando em empreendimentos de alto padrão. A riqueza e o glamour continuam lá, só que numa versão mais adequada ao século XXI.

A fazenda Santo Antônio, agora chamada de Haras Larissa, é um exemplo perfeito dessa tendência. O condomínio lançado no local te rá centro hípico e campo de pólo. Na São Silvano, com quase 2,5 milhões de m², há qua dras de tênis e um bosque repleto de árvores frutíferas. Ao longo das rodovias Anhanguera e Bandeirantes, condomínios-clube unem sofisticação, segurança, muito contato com a natureza e itens de lazer diferenciados.
Localizado em Monte Mor, o Haras Larissa — antiga fazenda de criação de cavalos da família Bordon — está sendo preparado para dar origem a um condomínio de alto padrão com lotes de 1 500 a 4 mil m² que podem custar até R$ 900 mil. A sede da fazenda foi convertida numa charmosa pousada com 17 apartamentos só para abrigar condôminos e seus convidados. Toda a estrutura do haras foi mantida, com suas 98 cocheiras, clínica veterinária, um campo oficial de pólo e uma piscina de hidroginástica especial só para os cavalos se exercitarem. A fazenda é um verdadeiro clube-privativo, com inúmeras opções de lazer, como trilhas para cavalgada, caminhada e bike, 2 lagos, 2 quadras de tênis de saibro cobertas e mais 2 duas descobertas, 2 quadras rápidas de tênis, 1 quadra de tênis de grama, piscinas adulto e infantil, sala de jogos (uma delas exclusiva para bridge) e um campo de golfe com 9 buracos, sem falar no pomar e no heliponto.
Na Fazenda São Silvano, situada em Morungaba, são 200 mil m² reservados para os 63 lotes. O empreendimento inclui quadras de tênis, ciclovia, playground, lago com deck, pista de skate, trilhas, bosque e restaurante.
Já para os que preferem aliar o contato com a natureza e as comodidades da vida urbana vale citar o Alpha Ville D. Pedro, em Campinas. Com 397 lotes, o condomínio, próximo ao Galleria Shopping, terá 370 mil m² só de área verde. A área de lazer inclui piscinas semiolímpicas, quadras de tênis e poliesportiva, campo de futebol society e setores verdes que formam alamedas.
O projeto inclui também a recuperação da vegetação original e o plantio de aproximadamente 10 mil mudas de árvores e plantas nativas e exóticas. Outro empreendimento com estrutura de clube é o Residencial Reserva da Serra, em Jundiaí, com 728 lotes distribuídos em 911, 97 mil m². O condomínio-clube conta com quiosque, forno para pizza, churrasqueira, playground, pista de caminhada e cooper com equipamentos de ginástica, praças, jardins, piscinas adulto e infantil, quadras de tênis e poliesportiva, campos de futebol society, lago, fitness center, saunas e trilha ecológica.
Em Cabreúva, o Portal do Japy terá 180 mil m² de áreas verdes, lotes com no
mínimo 1 000 m², ciclovia, trilhas para caminhada, pista de cooper, quadras de
tênis, lagos, piscinas e uma linda sede com um espaçoso e bem-equipado salão para eventos. Tudo isso a apenas cerca de 80 km da capital.

ESPECIAL QUALIDADE DE VIDA
RESIDENCIAL NEUTRALIZA OS GASES EMITIDOS
DURANTE SUA CONSTRUÇÃO

A preocupação com o meio ambiente, principalmente com o aquecimento da terra e o efeito estufa rendeu a Al Gore, o ex-vice presidente dos EUA, o Prêmio Nobel da Paz e é uma questão que afeta o dia-a-dia de todos nós. Até os incorporadores imobiliários já levam em conta essa preocupação e, por conta disso, lançaram o primeiro residencial do Estado de São Paulo a obter um certificado de neutralização de emissão de gases de efeito estufa, o Capital Ville, em Cajamar.
Construído em uma área de 1,84 milhão de m², o Capital Ville é um condomínio ecologicamente correto, que recebeu este ano, o selo Carbono Neutro, concedido pela Max Ambiental por neutralizar todos os gases emitidos em virtude do consumo de energia elétrica durante a construção de suas casas.
Na prática, a coisa funciona da seguinte forma: para compensar as 57 mil toneladas de gases emitidos durante os trabalhos de terraplanagem, drenagem e pavimentação dos dois residenciais, foram plantadas 288 árvores. O plantio e a manutenção das árvores são realizados pela organização SOS Mata Atlântica dentro do projeto Florestas do Futuro. E o trabalho ecológico não termina aí e também conta com a colaboração dos proprietários dos lotes. Para eles também é oferecida a neutralização de consumo de energia elétrica na hora de construir uma casa de porte médio, desde a fundação até a cobertura. “Essa ação conscientiza a comunidade e outras empresas para a questão ambiental e também mostra a responsabilidade do morador. Só conseguiremos combater o aque cimento global se cada um fizer a sua parte”, explica o diretor de marketing da Max Ambiental, Eduardo Petit. Com terrenos de 700 m², o Capital Ville também tem a estrutura de um clube completo, com restaurantes, quiosques, salão de jogos, fitness, piscinas, quadras de tênis e de vôlei de areia, campo de futebol
society e pista de cooper.

ESPECIAL QUALIDADE DE VIDA: Condomínios Residenciais




POR ANA MUNIZ

A região do Grande ABC sempre foi um importante pólo industrial do Estado de São Paulo, mas há algum tempo vem mudando de perfil. Várias unidades fabris se mudaram para outras partes do país atraídas pelos incentivos fiscais, e o que sobrou foram enormes galpões desocupados. Aproveitando essa situação, vários incorporadores viram ali uma oportunidade para lançar grandes empreendimentos residenciais. Por conta disso, uma série de projetos grandiosos está brotando na região, principalmente em São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

Um exemplo disso é o Domo, localizado próximo à Prefeitura de São Bernardo e do shopping Metrópole. A proposta ali é criar um novo bairro na área de mais de 140 mil m² que abrigava a Fábrica de Tecidos e Cobertores Tognato e já estava há algum tempo desocupada. Pertinho do Centro da cidade, o complexo inclui apartamentos, escritórios, um boulevard de serviços e até uma espécie de parque urbano aberto para a cidade, com ciclovia e playground para a criançada. O grandioso projeto, o maior já realizado no município — com previsão de volume geral de vendas de R$ 600 milhões —, será lançado em várias fases e deve ser concluído em cinco anos. O Domo Home terá 784 unidades residenciais em sete torres erguidas num terreno de 40,3 mil m². As áreas comuns incluem desde salão de festas até um complexo aquático de 5 mil m². “Hoje, por falta de tempo, as famílias procuram condomínios com lazer e serviços. É uma evolução no jeito de morar”, explica Rogério Santos, diretor de planejamento e marketing da Abyara. É também em uma área que foi ocupada por fábricas em São Bernardo que será construído o Arcadia Resort Residencial, direcionado ao público que deseja viver em um condomínio-clube, em apartamentos com área entre 80 a 104 m². O projeto tem toda a infra-estrutura de um clube, com quadras recreativas e poliesportivas, complexo de piscinas com raia, toboágua e espaço para biribol, brinquedoteca, child care, espaço de meditação e parede de escalada. Para relaxar, haverá também alamedas e praças repletas de árvores frutíferas. A entrega das primeiras unidades está prevista para março de 2010.
Outro megacondomínio do ABC é o Pateo Catalunya, em São Caetano. O empreendimento ocupará o antigo pátio da General Motors, num terreno de 43 800 m². Suas oito torres residenciais terão 700 unidades, espaço gourmet, área de recreação infantil e salões de festas infantil, adulto e de jogos juvenil; atelier/hobbies, fitness center, spa, piscinas, playground, churrasqueira, pista de skate e duas quadras descobertas. A primeira fase do empreendimento será entregue em agosto de 2 010. “Com os novos lançamentos, o morador do ABC está encontrando empreendimentos com a mesma qualidade de São Paulo, mas com muito mais espaço para lazer”, conta Santos.
Intitulado de clube parque, o Ânima, em São Bernardo, também aposta no divertimento para toda a família. Com mais de 67 mil m², o local, que antes abrigava uma fábrica de embalagens da Matarazzo, oferece mais de 50 itens de lazer, como trilhas para caminhada, área de recreação infantil, pistas de boliche e até uma garage band dedicada aos jovens que se arriscam tocar algum instrumento. O empreendimento será todo rodeado de árvores frutíferas. Por fim, para os que preferem morar em casa, a opção é o condomínio Chácara dos Pássaros, em São Bernardo. Num terreno de 40 500 m² serão construídas 207 residências de dois tipos: casas Tangará, de 144 m², e Juriti, de 101 m². O condomínio será uma verdadeira vila cercada de verde e terá também um pergolado para leitura, piscinas, quiosques, churrasqueiras e forno a lenha. O paisagismo está a cargo de Benedito Abbud.

ESPECIAL QUALIDADE DE VIDA: Baixada Santista



POR ANA MUNIZ

Novas opções na Baixada Santista e no Litoral Norte

No litoral de São Paulo, grandes empreendimentos estão aumentando o leque de opções para quem quiser comprar um refúgio para os fins de semana ou mesmo para fixar residência. Entre os lançamentos de alto padrão, destacam-se os condomínios Península São Lourenço e Cassis — ambos na Riviera de São Lourenço —, o Raízes, em Juquehy, o Passeio Embaré, em Santos, e o Pantai Peninsula, no Guarujá. No Litoral Norte, mais precisamente em Ihabela, o condomínio Yacamim é destaque, com seus 140 mil m² em uma das áreas mais valorizadas da costa paulista.

Em Juquehy, o condomínio Raízes, da Cyrela e da Sanca, fica a apenas 100 m da areia e terá 526 mil m² com 92% de área verde preservada e itens de lazer dignos de um resort. O Península de SãoLourenço, na praia da Riviera, é um projeto
integrado com a natureza. O condomínio, de 50 mil m², abriga três torres de nove andares: Brisa, Coral e Ondas. No total, são 60 unidades, de 160 a 260 m², todas com vista para o mar. Totalmente integrada à região, a área de lazer é um complemento da vista privilegiada do condomínio, que contempla duas praias, a de Riviera e de Itaguaré. O empreendimento é cercado por área verde em meio a espaços para relaxar e praticar esportes.
Ainda na Praia de São Lourenço, o Cassis está sendo construído em um terreno de 7,6 mil m². São quatro edifícios (Horizontes, Gaivotas, Duna e Orla), de dez andares, com apartamentos que variam de 163 a 307 m². O empreendimento tem ampla vista para o mar e o morro de São Lourenço. A área de lazer, projetada por Patrícia Anastassiadis, inclui lounge gourmet, piscinas, deck e wet bar.
Em Santos, o Passeio Embaré será um empreendimento de alto padrão, com apartamentos entre 155 m² e 298 m². Construído num terreno de 2,6 mil m², oferece inúmeras opções de lazer como fitness, salões de jogos e de festas com espaço gourmet e piscina de 25 m com raia, entre outros.
Ainda na cidade, o Enseada das Orquídeas, construído em uma área de mais de 15 mil m², terá ainda um bosque preservado e privativo de 6 mil m² e vista privilegiada para o mar em determinadas unidades. Para se divertir, os condôminos terão piscinas, quiosques com churrasqueiras, praças, redário e até uma lan house. Tem previsão de entrega para junho de 2 010. “A Baixada Santista estava um pouco esquecida. Mas, com a chegada da Petrobras, que irá investir mais de R$ 50 bilhões na bacia de gás, a cidade voltou a ser alvo de grandes empreendimentos”, explica o diretor-presidente da Yuny Incorporadora, Marcelo Yunes.
Em São Vicente, o residencial Vilas de São Vicente, com previsão de entrega
para outubro de 2 010, traz o conceito de “vila”, perto da praia, mas com toda a infra-estrutura e comércio da cidade. O condomínio será formado por dois edifícios
com endereços diferentes: o Jacob Emerich, ao lado do Shopping Brisamar, e o
João Ramalho, na praia do Gonzaguinha. Entre as opções de lazer: piscina com solarium, sauna, fitness, espaço gourmet com churrasqueira e terraço com mi rante.
No Guarujá, a novidade é o Pantai Peninsula, ainda sem data de entrega, na praia da Enseada. O projeto em estilo balinês é um condomínio horizontal com repleta área de lazer, como piscinas, solarium e mirante, entre outros itens. “Hoje, as pessoas estão atrás de uma vida mais sossegada, principalmente em cidades praianas com uma boa infra-estrutura. Quem não gosta de caminhar à beira-mar?”, termina Rubens Júnior, gerente de Negócios da Rossi.
No sul de Ilhabela, pertinho da praia do Curral, será construído o Yacamim, com toda a estrutura de um resort. O termo Yacamim, que em tupi-guarani significa
“voar alto”, faz jus ao megaempreendimento, que contará com restaurantes, bares, piscinas, quadras de tênis e poliesportivas, fitness room, spa L’Occitane,
cinema e cybercafé. Além disso, terá baby-sitters, personal trainers, serviço de
apoio na praia, náutica e muito mais. O empreendimento terá bangalôs de 40 a 86
m² e casas de 120 a 333 m². Para quem deseja apenas passar um fim de semana
no local, haverá um hotel. O projeto abriga ainda uma área de mata preservada repleta de animais, como macacos, gaviões, corujas, jacutingas, beija-flores, papagaios e periquitos. A data prevista de entrega do Yacamim é abril de 2 009.

ESPECIAL QUALIDADE DE VIDA: São Caetano





POR ANA MUNIZ

Quando se pergunta qual a melhor cidade brasileira para se viver, alguns logo pensam em uma praia maravilhosa, outros imaginam uma charmosa vila na montanha. Mas, analisando-se uma série de indicadores, a cidade com melhores condições de vida é São Caetano do Sul, na Região Metropolitana de SP. Em 2º lugar, figura a pequena estância Águas de São Pedro, perto de Piracicaba.
O grau de desenvolvimento de um país ou cidade é definido pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), criado para medir o avanço das condições de vida nos países. O IDH é aferido com base em 3 indicadores: educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (expectativa de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). Os valores variam de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 são considerados de desenvolvimento humano baixo; aqueles que têm índices entre 0,500 e 0,799 são os de desenvolvimento humano médio; com números maiores que 0,800 são os que possuem desenvolvimento alto.
O IDH foi criado pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq com a colaboração do indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1 998. Desde 1 990, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) publica anualmente um ranking com a posição de mais de 100 países. No Brasil, ele deu origem ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), que mede a situação em menor escala, município por município. “O IDH trouxe uma nova visão de desenvolvimento, pois só o crescimento econômico não garante o crescimento de um país. Tem de levar em conta as melhoras na educação e na saúde”, diz Jean Bernardini, oficial de coordenação do sistema das Nações Unidas no Brasil.
Um dos motivos que apontam São Caetano como a melhor cidade do Brasil para se viver, com 0,919 de IDH, é a longevidade, com esperança de vida de 78,2 anos. O município tem ainda uma das menores taxas de analfabetismo do país (menos de 1%) e 100% de infra-estrutura (água, luz e esgoto). Com 140.159 habitantes, tem desenvolvimento humano equivalente ao de uma cidade do primeiro mundo, como Wellington, na Nova Zelândia. Já Águas de São Pedro, tem IDH de 0,908 por conta da alta renda familiar média. Outro fator que ajudou na boa posição da cidade é a esperança de vida de 77,4 anos, seguida pela educação com média de ensino de 8 anos. A cidade tem também 100% de taxa de urbanização e residências com instalações adequadas de esgoto e água tratada. Ainda entre as cidades do Estado de São Paulo bem colocadas no ranking brasileiro, vale citar Ribeirão Preto, que aparece na 21ª posição, com IDH de 0,855 por conta da educação. A cidade, de 504.923 habitantes, tem 97% de freqüência escolar entre 7 a 14 anos. Santana do Parnaíba ocupa a 23ª posição, com IDH de 0,853. Logo atrás vem Campinas, na 24ª colocação, com IDH de 0,852. Com IDH de 0,849, São José dos Campos, está na 37ª posição por causa de seus altos investimentos na área social e na educação.

BRASIL É O 69º MELHOR PAÍS
Com 0,792 de IDH, o Brasil ocupa o 69º lugar no ranking mundial, que inclui 177 países. Ao contrário do que muita gente pensa, os EUA não são o primeiro colocado, estão apenas na 8ª posição, com um IDH de 0,948. O primeiríssimo lugar da lista em desenvolvimento humano é da Noruega, que tem um IDH de 0,965. Com expectativa de vida de 78,9 anos, o principal motivo da excelente colocação do país é a combinação de população pequena (4,64 milhões de habitantes) e PIB per capita elevado (média de 52 600 euros). Na segunda
posição, está a Islândia, com 0,960 de IDH, e, na terceira, a Austrália, com 0,957. O Japão aparece no 7º lugar, com IDH de 0,949. A Nigéria está em último lugar, com o pior índice de desenvolvimento humano: 0,311. Entre os países da América Latina e do Caribe, 13 apresentam desempenho superior ao brasileiro, como o México (53º colocação, com IDH de 0,821), Cuba (50º, com IDH de 0,826), Uruguai (43º, com IDH de 0,851) e Argentina (36º com IDH de 0,863).
Mas a posição do Brasil pode mudar, já que até o fim deste ano será divulgado um novo ranking e a evolução dos indicadores aqui tem sido maior do que em outros países. Entre os estados do Brasil, São Paulo ocupa a 3ª colocação no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano, com 0,820. A primeira posição é do Distrito Federal, com 0,844. O segundo lugar é de Santa Catarina, com 0,822. Outra pesquisa coloca a cidade de São Paulo em 62ºlugar entre 71 pesquisadas.
O levantamento foi feito por economistas ambientais da Universidade da Califórnia
e teve como base principalmente a “saúde ambiental” das localidades, aferida levando em conta a qualidade do ar, da água e indicadores como a mortalidade infantil, a expectativa de vida e as taxas de incidência de algumas doenças. Segundo esse ranking, divulgado recentemente pela revista Readers Digest, a liderança é de Estocolmo, na Suécia, e o segundo lugar é de Oslo, na Noruega. A Alemanha tem três cidades entre as dez melhores: Munique (3ª colocação), Frankfurt (5ª) e Stuttgart (6ª). Paris ficou em 4º lugar, e Nova York, em 15º.


AS CIDADES PAULISTAS NO TOPO DO RANKING DO IDH*
1º São Caetano do Sul
2º Águas de São Pedro
5º Santos
14º Jundiaí
15º Vinhedo
21º Ribeirão Preto
23º Santana de Parnaíba
24º Campinas
27º Saltinho
29º Ilha Solteira
37º São José dos Campos
38º Araçatuba
42º Paulínia
44º Presidente Prudente

domingo, 29 de novembro de 2009

CURRÍCULO


contato:
ana-muniz@bol.com.br

Especialização em Jornalismo Cultural (1997), experiência em Jornalismo de Gastronomia, Variedades, Cidades, Terceiro Setor, Celebridades, Televisão e Revista.

Formação


●Graduada em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, Facos-UniSantos (SP), em 1995.


Experiência

●2010-2011 - Subeditora, Revista Hola! Brasil, Editora Siquini. Edição de gastronomia, astrologia, moda, beleza, estilo e celebridades em geral com ênfase em monarquia. Coordenação de colunistas. Edição e fechamento.

●2010 - Editora, São Paulo Life - Guia da Cidade de São Paulo - Golden Book 2010, Editora Siquini. Revisão, checagem, texto e edição de guia de luxo sobre a capital paulista. Roteiros de compras, esportes, arte e decoração, motor, beleza, cultura, passeios, gastronomia, hospedagem, noite, negócios e serviços úteis.

●2010 - Coordenadora. Escritório Brasileiro de Comunicação (EBC). Assessoria de Imprensa. Coordenação de equipe, elaboração de press-releases, follow-up, acompanhamento a jornalistas em pautas com clientes.

●2004 – Repórter, Revista RSVP, Editora Caras. Reportagem de variedades, celebridades, cidades, terceiro setor e curiosidades sobre São Paulo. Roteiros de gastronomia, exposições e teatro. Edição, fechamento e copidescagem.

●2003-2004 – Repórter, Jornal Agora São Paulo. Assistente da Coluna Olá!, de variedades, do jornalista Odair del Pozzo. Apuração e checagem de informações exclusivas. Edição e fechamento.


●2002 – Assessora de Imprensa, Contato Assessoria de Comunicação. Assessoria de Imprensa para rede de doceiras Holandesa, Kimie Clínica Terapêutica e restaurantes. Press-releases, contatos com jornalistas.

●2002-2003 – Assessora de Imprensa, XPress Assessoria em Comunicação. Assessoria de Imprensa para a Unilever Bestfoods. Press-releases, contatos com jornalistas, projetos de RP, eventos.

●2000-2001 – Repórter, Revista Contigo, da Editora Abril. Reportagens e pautas de variedades e celebridades. Coberturas especiais de festas e eventos.

●2001 – Repórter free-lancer, Revista Capricho, da Editora Abril. Reportagens eventuais e capas sobre comportamento e o mundo adolescente feminino.

●1998-2000 – Repórter, Revista Amiga, da Bloch Editores. Reportagens e pautas de variedades, celebridades e televisão. Coberturas especiais de festas e eventos.

●1999 – Repórter free-lancer, Revista Acontece, da zona leste de São Paulo. Reportagens, pautas e edição de textos sobre a zona leste da capital paulista e seus personagens.

●1998 – Redatora, Jornal O Estado de S.Paulo, Suplemento Viagem. Redação da coluna “Faças as malas”, com informações turísticas de pacotes de viagens, hotéis e passagens aéreas.

●1998 – Repórter, Diário Popular, suplemento Revista. Reportagens e pautas de variedades, celebridades e televisão.

●1995-1996 – Repórter, Jornal ValeParaibano, de São José dos Campos, no Vale do Paraíba (SP). Reportagens e pautas de variedades, cultura regional, televisão e cidades.

Outras informações

●Cursos complementares: Jornalismo Econômico, Sindical e Empresarial e Assessoria de Imprensa (Facos-UniSantos)
●Inglês, intermediário, aula particular
●Espanhol, intermediário, Centro Espanhol de Santos